Visualizando o cenário atual, os diretores da COAMARI em reunião decidiram reivindicar do Poder Publico o Pagamento por Serviços Prestados e um maior e efetivo apoio a organização dos catadores em Itapeva.
A Cooperativa realiza hoje a coleta seletiva porta a porta em 27 bairros de Itapeva, esse trabalho é realizado apenas pela cooperativa onde o Poder Publico não tem investimento.
A COAMARI recebe do município uma Subvenção de R$ 2.300,00 e a cessão de um barracão onde funciona a central, porem esse apoio é ainda pequeno visto as cidades da região que menores repassam caminhão, motorista, barracão, e até mesmo recursos financeiros.
O pleito que a Cooperativa vai fazer novamente já é antigo, ao longo de anos a COAMARI vem abastecendo o Poder Publico com leis e decretos, entre eles a Lei Estadual 12.300/2006 que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos, a Lei federal 11.445/2007 que institui a Política Nacional de Saneamento Ambiental , onde em um de seus artigo altera a lei de licitações e dá ao poder publico local condições para contratação da cooperativa de catadores, a Lei Federal 12.305/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Decreto Presidencial 7.405/10 que cria o Programa Pro Catador, alem de várias publicações e documentos oficiais que apóiam os movimentos organizado e regularizado.
Para diminuir seus custos até que o Poder Publico de Itapeva faça mais investimento a Cooperativa reduziu em 30% seus custos operacionais sem deixar de ser eficiente e profissional, tendo esse montante sendo arcado pelos diretores e menos investimentos, nos projetos paralelos da COAMARI.
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