27 de fevereiro de 2010

“O Lixo nosso de cada dia”

Costumeiramente temos a tarefa de limpar nossa casa e colocar a “sacolinha” de lixo em frente, ou então nossa loja e escritório e fazer o mesmo.
Alguns cidadãos já estão separando seu lixo em material reciclável e orgânico e entregando aos catadores, o que beneficia em muito a Cidade e a todos os envolvidos, sendo que, quando uma pessoa separa seu lixo e entrega a um catador que destina corretamente todo o material essa pessoa esta fazendo um grande circulo virtuoso começar a girar, vejamos um exemplo;
A dona de casa preocupada com o MEIO AMBIENTE, separa seu lixo e entrega para um catador organizado em COOPERATIVA, o catador é beneficiado ECONOMICAMENTE com esse material e as questões SOCIAIS desse trabalhador é amenizada, alem de diretamente beneficiar o MEIO AMBIENTE, ou seja, a cidade que a DONA DE CASA mora e vive.
Sendo assim, há sempre um ganha-ganha nesse processo, ainda, a separação dos recicláveis tem um beneficio econômico que deve ser considerado.
Segundo alguns estudos (IBGE) cada cidadão gera em media 500 gramas de lixo nas cidades com até 500 mil habitantes, se calcularmos esse volume e abalizarmos o mercado, chegaremos à seguinte conclusão.
• 1 habitante = 500 gramas de lixo.
• 500 gramas de lixo = 30 % em media é reciclável
• 30% = 150 gramas de material reciclável
• Valor médio do quilo de material reciclável R$ 0,30.
• Uma cidade com 50 mil habitantes produz diariamente cerca e 25 toneladas de lixo.
• 7.500 quilos de materiais recicláveis diariamente
• 7.500 quilos multiplicado por R$ 0,30 = R$ 2.250,00 diariamente, o que nos dá um valor aproximado de R$ 67.500,00 mensais.
Esse é apenas um calculo aproximado, sabemos que quanto maior o poder aquisitivo esses valores aumentam, mas temos aqui uma base do que esta sendo desperdiçado.
Se uma prefeitura criar um programa de coleta seletiva de forma a garantir longevidade no processo, tranquilamente conseguira agregar muitos catadores e atingir quase 100% do volume de recicláveis coletados, material esse que representa 80% do volume nos aterros sanitários.
Embora visivelmente lucrativo e ambientalmente correto a coleta seletiva nas cidades vem sendo tratada de forma ainda rudimentar, não levam em conta o potencial dos catadores e ainda não vêem as cooperativas e associações como prestadoras de serviço, ao contrario, preferem estimular a dependência e o comodismo.
Assim que as prefeituras começarem a entender que esse trabalho é social e ambientalmente necessário e deve ser feito de forma organizada e com metas, as cidades começarão a colher os resultados e com certeza terão uma qualidade de vida significativamente melhor a todos.

Cristiano Ferreira;
Estudante de Administração.
Presta Consultoria na área de coleta seletiva, reciclagem e catadores.
Palestrante.
Trabalha com organização de Cooperativas e Associações;
Foi presidente de Associação e Cooperativa na região de Itapeva.

Um comentário:

Val Monteiro disse...

com certeza atitudes e mudanças de habitos ...resultado beneficio á sociedade e a população.....itapeva vamos dar as mãos e trabalhar juntos unidos venceremos!!!!!!reciclar é pensar no proximo...é ato de responsabilidade para com o meio ambiente como para a saúde do universo!!!!!!!
ass valquiria
e-mail valquiria-link@hotmail.com
profisão estudante de enfermagem